Prostituição
infantil, uma forma de sobrevivência
Quando falamos em prostituição
infantil somos levados automaticamente a falar em Família. Pois na maioria dos casos, as meninas entram
nessa vida por viverem em um sistema
familiar desestruturado, tanto psicologicamente quanto financeiramente.
A criança conhece esse ambiente
por influencia de conhecidos ou amigos e acaba se aventurando neste ato da
venda do seu próprio corpo. E acha ali, um meio fácil de obter recursos
financeiros e ter uma vida ilusória de luxo e conforto.
Esta ilusão é mantida por pessoas
que tem um capital alto que incentivam essas garotas dando dinheiro, presentes,
passeios, entre outras mordomias sonhadas por qualquer pessoa. O mundo
capitalista influencia as jovens, no ato do consumismo para ostentar um alto
padrão de vida.
Muitas vezes, a prostituição abre
portas para outros caminhos prejudiciais para esses menores, exemplo disso, é o
envolvimento com o mundo das drogas. Existem clientes usuários de drogas, que
obrigam as vítimas de prostituição, experimentarem entorpecentes.
Quando as prostitutas atingem um
estado financeiro melhor e começam a se sentir mais a vontade com sua vida, a
busca por novos meios de se satisfazer como consumistas é eminente. Elas
encontram nas drogas essa nova forma de se satisfazer e até mesmo de se sentirem
incluídas nesta vida.
Ao mesmo tempo em que existem
moças que fazem programas por dinheiro, encontramos também as que procuram este
cenário por prazer, as chamadas ninfomaníacas. Procurando em inúmeras pessoas um
modo novo de satisfazer seus desejos sexuais.
Segundo o psicólogo, André Acauan
Reis, as jovens começam com esta vida de comercialização do seu corpo a partir
de 12 anos aproximadamente. Em alguns casos, os pais forçam suas filhas a se
envolverem com gente da alta sociedade para no futuro as subornarem. Exigem
dinheiro ou outros bens materiais em troca do silêncio.
Outro tipo de
prostituição infantil, e que é considerado bem mais grave, é o tráfico de
menores. Os chamados “agenciadores” convencem os pais com propostas mentirosas
de uma vida melhor para os filhos e os levam para lugares onde servirão de
objetos
Jornalistas: André Vasconcelos, Janderson Brandão, Juliane Bitar, Nádya Azevêdo, Naymê Godinho, Osnam Cid, Wully Cristina.
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