Com
novidades e dificuldades inicia o maior carnaval do Amazonas
Sem apoio os blocos trabalham
para fazer um bom carnaval
Nestes
dias 10, 11 e 12 ocorre o carnailha 2013. A organização do evento manteve a
festa na Avenida Paraíba, lugar usado para o carnaval a cerca de oito anos. Os
blocos das três chaves têm trabalhado para apresentar uma boa festa para a
população, contornando as dificuldades anuais. Os foliões aproveitam os dias de
festa para se divertir e aproveitar o feriado.
Segundo
o coordenador de eventos do município, Edwan Oliveira, o carnaval desse ano tem
o diferencial de ter arquibancadas cobertas para o público e a proibição de
fogos nos carros alegóricos. Edwan também ressalta que “a prefeitura repassou
quase 400 mil, distribuído entre os 24 blocos e doou mais de 15 mil tururís
para que eles possam vender e arrecadar dinheiro”.
Dificuldades
O
presidente do bloco Bad Boys, da chave especial, conhecido como seu Assis diz
que eles tiveram algum material
doado pelo Caprichoso, mas que “não temos onde comprar esse material, nós temos
apenas o fornecedor daqui, que inclusive mete a mão. Um tecido que custa seis
reais, aqui a gente compra por 28 reais o metro. A gente vai na base da
criatividade mesmo”.
O
presidente do Cruz de Malta, Álvaro Rodrigues, bloco da chave A, também reclama
do alto preço do material, mas que “a maior dificuldade que a gente tem hoje em
dia é que não tem galpão para confeccionarmos as alegorias”. O presidente do
Império dos Palmares, também da chave A, conhecido como Netinho, relata o mesmo
problema dizendo que “a gente procura reciclar, por que todo ano as ferragens
sobem de preço”.
Criatividade
Os
presidentes dos blocos afirmam que só a criatividade pode contornar as
dificuldades dos blocos. No Bad Boys
o diferencial é a comissão de frente que vai levar um trabalho cênico para a
avenida. Já o presidente do Império dos Palmares diz que “a gente tem um
depósito que a agente guarda as ferragens, principalmente as ferragens que a
agente conserva elas, justamente pra que próximo ano a gente possa usar no
outro tema”.
Populares com opiniões
divergentes
Entre
os foliões, as opiniões divergem. O estudante de direito e pedagogia
intercultural da UEA, Tito Menezes diz que “a prefeitura poderia ao menos ter
trazido uma atração melhor lá no palco alternativo. No mais foi igual à gestão anterior”.
Já a estudante de jornalismo da Ufam, Yulle Vidal disse que “achei divertido,
primeiro carnaval que eu passo aqui. Muito diferente da minha cidade,
Nhamundá”. Outras pessoas enfatizaram a quantidade de lama e lixo na avenida.
Equipe 02
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