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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Começa o carnailha 2013




Com novidades e dificuldades inicia o maior carnaval do Amazonas 

 

Sem apoio os blocos trabalham para fazer um bom carnaval


Nestes dias 10, 11 e 12 ocorre o carnailha 2013. A organização do evento manteve a festa na Avenida Paraíba, lugar usado para o carnaval a cerca de oito anos. Os blocos das três chaves têm trabalhado para apresentar uma boa festa para a população, contornando as dificuldades anuais. Os foliões aproveitam os dias de festa para se divertir e aproveitar o feriado.
Segundo o coordenador de eventos do município, Edwan Oliveira, o carnaval desse ano tem o diferencial de ter arquibancadas cobertas para o público e a proibição de fogos nos carros alegóricos. Edwan também ressalta que “a prefeitura repassou quase 400 mil, distribuído entre os 24 blocos e doou mais de 15 mil tururís para que eles possam vender e arrecadar dinheiro”.

Dificuldades
O presidente do bloco Bad Boys, da chave especial, conhecido como seu Assis diz que eles tiveram algum material doado pelo Caprichoso, mas que “não temos onde comprar esse material, nós temos apenas o fornecedor daqui, que inclusive mete a mão. Um tecido que custa seis reais, aqui a gente compra por 28 reais o metro. A gente vai na base da criatividade mesmo”.
O presidente do Cruz de Malta, Álvaro Rodrigues, bloco da chave A, também reclama do alto preço do material, mas que “a maior dificuldade que a gente tem hoje em dia é que não tem galpão para confeccionarmos as alegorias”. O presidente do Império dos Palmares, também da chave A, conhecido como Netinho, relata o mesmo problema dizendo que “a gente procura reciclar, por que todo ano as ferragens sobem de preço”.

Criatividade
Os presidentes dos blocos afirmam que só a criatividade pode contornar as dificuldades dos blocos. No Bad Boys o diferencial é a comissão de frente que vai levar um trabalho cênico para a avenida. Já o presidente do Império dos Palmares diz que “a gente tem um depósito que a agente guarda as ferragens, principalmente as ferragens que a agente conserva elas, justamente pra que próximo ano a gente possa usar no outro tema”.

Populares com opiniões divergentes
Entre os foliões, as opiniões divergem. O estudante de direito e pedagogia intercultural da UEA, Tito Menezes diz que “a prefeitura poderia ao menos ter trazido uma atração melhor lá no palco alternativo. No mais foi igual à gestão anterior”. Já a estudante de jornalismo da Ufam, Yulle Vidal disse que “achei divertido, primeiro carnaval que eu passo aqui. Muito diferente da minha cidade, Nhamundá”. Outras pessoas enfatizaram a quantidade de lama e lixo na avenida.

Equipe 02 


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