O
consumo de álcool entre jovens é discutido cada vez mais como um problema
crítico. Em Parintins a mesma discussão tem sido feita, inclusive com o mesmo
erro: falta de embasamento em pesquisas científicas.
Segundo
pesquisas do Dr. Ronaldo Laranjeira que é médico psiquiatra, PhD em Dependência
Química e professor da Universidade Federal de São Paulo, apenas metade das
mulheres bebem no Brasil, sendo que os efeitos do álcool são mais fortes no
sexo feminino tendo em vista padrão enzimático de absorção do álcool mais
efetivo e rápido em função de uma quantidade relativamente maior de gordura e
menor de água no organismo. Os homens, a maior estatística (70%), se deparam
com a maior resistência ao álcool.
Entre
os adolescentes o mesmo padrão enzimático de absorção do álcool é relativamente
diferente das proporções de um adulto. O diferencial biológico não é a idade e
sim o tipo físico da pessoa. Isso quer dizer que o real problema não é
alcoolismo entre jovens ou menores de idade, mas um relativo controle entre o
consumo e a qualidade de vida, de forma mais específica o controle de gordura e
água no organismo.
Então!
Onde está o problema do consumo de álcool? Se batermos os dados da delegacia de
polícia com os Detram (Departamento Estadual de Trânsito) encontramos pouquíssimas
ocorrências envolvendo alcoolismo. Os acidentes de trânsito são em maioria dadas
em função das imprudências e da falta de fiscalização e municipalização, tal
qual o recente caso da estudante Priscila Guerreiro.
O
álcool é realmente um problema reconhecido? Então por que há raras exceções de países
com proibição de bebidas alcoólicas (Afeganistão, Brunei, Bangladesh, Irã)?
Na
contramão das discussões no Brasil e em Parintins um estudo publicado na
revista Norte Americana “Archinte Jamanetwork”
diz que mulheres que bebem pelo menos uma vez por dia têm chance de 31%
menor de desenvolver doença de coração e ou pressão alta.
Outros
estudos, um feito no Reino Unido pelo National
Child Development Study e outro nos EUA pelo National Longitudinal Study of Adolescent Health dizem que a inteligência
está ligada ao consumo de álcool e seria um traço evolutivo que começou há
cerca de 10 mil anos, quando finalmente surgiu o álcool consumível.
Com
isso vemos que as pesquisas não indicam um problema com o alcoolismo e menos
ainda em menores de idade. De forma contrária pesquisas indicam vantagens no
consumo de álcool.
Equipe 02
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