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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Novo presídio aguarda doação de área



Novo presídio aguarda doação de área                                      

Parintins aguarda terreno para a construção da nova cadeia pública.
Fonte: Amazonfest
  Modelo padrão de unidades prisionais no interior do Amazonas


A Prefeitura de Parintins doará um terreno para a construção do novo presídio que poderá ser construído na sede do município, em área desapropriada, ainda em 2013.
Em reunião com a Secretaria de Estado da Justiça, o prefeito Alexandre da Carbrás comprometeu-se em conseguir uma área maior que o espaço solicitado ao município para a construção da unidade prisional e pediu formalmente que, o novo presídio disponibilize não somente de celas, mas também de espaço para projetos voltados para a ressocialização de detentos.

O novo Presídio

De acordo com o diretor do presídio, Luíz Alberto de Medeiros, o Departamento Penitenciário Nacional estipula uma área com o mínimo 30 mil metros quadrados. Segundo ele, pensou-se na possibiliadade do prédio ser contruído na Vila Amazônia, porém, não foi viável em virtude do transporte de presos para o Hospital, Fórum de Justiça e até mesmo a dificuldade de locomoção para a visita de familiares dos presidiários.
Desde 2005, relatórios são enviados mensalmente para a Secretaria de Justiça (SEJUS), responsável pelo funcionamento da cadeia. Segundo Luíz Alberto, tudo depende do poder executivo. “O Departamento Penitênciário Nacional, só constrói o prédio quando a prefeitura dá o terreno” disse ele.
O prefeito prometeu que a área será maior, e garante que o presidiário terá um lugar para realizar atividades, como: o plantio de verduras e a produção de artesanatos, redes, malhadeiras e atividades esportivas, um ambiente que proporcione a reintegração social dos condenados.
Esta é uma parceiria do Governo Federal que executa a obra, Governo Municipal que disponibiliza o terreno e o Governo Estadual arca com a manutenção da estrutura, que será padrão para o interior do Estado, com capacidade para 125 detentos.
A capacidade do atual presídio é de 32 homens e 05 mulheres, sendo que já chegou a receber 126 presidiários, o que contribui para rebeliões constantes por reivindicações de melhorias de condições da estrutura local. Não há um tempo estipulado para a entrega do terreno por parte do município, o que se sabe até o momento é o compromisso firmado entre as partes.
Conforme o ex-presidiário José Raimundo Souza Martins, (curupira), 34, o espaço do novo terreno facilitará na redução da pena de muitos dos seus colegas que ainda estão presos. “Quem trabalha, diminui a pena, isso vai ser muito bom, porque só quem tá lá sabe que é difícil”. Disse ele.


Equipe Jornalistando UFAM- Grupo 01

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