ABORTO:
ATÉ QUE PONTO É CONSIDERADO UM CRIME?
O aborto é um tema polêmico, e no
Brasil é considerado crime desde 1984, mas isso não impede que o ato seja
praticado, principalmente pela parcela feminina de baixa renda da sociedade,
que arriscam suas vidas em clínicas clandestinas ou usam métodos anticoncepcionais
para interromper a gravidez.
Legalizar a interrupção da gravidez
não significa incentivar o ato, mas sim assegurar um
direito de escolha da mulher, pois cabe a ela decidir levar a gravidez adiante
ou não, sem que a sociedade a julgue ou condene. A descriminalização impediria
que muitas mães de famílias ou jovens morressem nas mãos de pessoas
inexperientes que ajudam a induzir o aborto.
Atualmente no país não é
considerado crime em três situações: quando a gravidez é resultado de estupro,
se o feto for anencefálico e quando há risco de vida para mulher, nesses casos
o governo brasileiro fornece o aborto legal pelo Sistema Único de Saúde.
Não devemos esquecer o fato de que a mulher é
dona de seu corpo, e se tratando de um estupro não podemos descartar os traumas
psicológicos. Há também o fato de a mãe não querer ver o filho passar fome,
devido á péssimas condições socioeconômicas, sendo que no Brasil há um alto
índice de crianças abandonas em orfanatos e em várias ruas em toda a região
brasileira.
Vinte nove anos se passaram, depois que, o aborto foi considerado crime, e os casos de aborto continuam a existir.
De quem é a culpa, da mãe que sofre pressão de ambas as partes, ou a culpa é dos
pais que não a aconselham? Não, esse problema vai mais além, e a corda sempre
arrebenta para o lado mais fraco, os das jovens mães que, são as que sofrem com o
peso do preconceito, que são apedrejadas com palavras, onde a sociedade só
culpa.
Mães ou monstros? Ninguém pode
julga-las, são adolescentes que perdem sua juventude, são vítimas pela falta de
políticas públicas voltada a esse grupo de pessoas que expulsam de seu ventre
uma vida em formação.
Os pais na maioria das vezes, têm a
maior parcela de culpa, pois tem a obrigação de cuidar dos filhos, é deles a
responsabilidade e mesmo assim deixam a desejar, não sabem com quem os filhos andam,
e não se importam com que pessoas eles saem e quando chegam. As mães precoces
não tendo esse apoio na família saem com pessoas erradas ou se envolvem em
relações que geram a gravidez indesejada e depois praticam o ato do aborto. Existe
também outra situação, a maioria entra na vida sexual cada vez mais cedo, e sem
nenhum tipo de preparação, acabam fazendo o aborto sem preocupação com a sua saúde.
Grupo 1
Nenhum comentário:
Postar um comentário