Páginas

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013





ABORTO: ATÉ QUE PONTO É CONSIDERADO UM CRIME?

O aborto é um tema polêmico, e no Brasil é considerado crime desde 1984, mas isso não impede que o ato seja praticado, principalmente pela parcela feminina de baixa renda da sociedade, que arriscam suas vidas em clínicas clandestinas ou usam métodos anticoncepcionais para interromper a gravidez.
Legalizar a interrupção da gravidez não significa incentivar o ato, mas sim assegurar um direito de escolha da mulher, pois cabe a ela decidir levar a gravidez adiante ou não, sem que a sociedade a julgue ou condene. A descriminalização impediria que muitas mães de famílias ou jovens morressem nas mãos de pessoas inexperientes que ajudam a induzir o aborto.    
Atualmente no país não é considerado crime em três situações: quando a gravidez é resultado de estupro, se o feto for anencefálico e quando há risco de vida para mulher, nesses casos o governo brasileiro fornece o aborto legal pelo Sistema Único de Saúde.
 Não devemos esquecer o fato de que a mulher é dona de seu corpo, e se tratando de um estupro não podemos descartar os traumas psicológicos. Há também o fato de a mãe não querer ver o filho passar fome, devido á péssimas condições socioeconômicas, sendo que no Brasil há um alto índice de crianças abandonas em orfanatos e em várias ruas em toda a região brasileira.
Vinte nove anos se passaram, depois que, o aborto foi considerado crime, e os casos de aborto continuam a existir. De quem é a culpa, da mãe que sofre pressão de ambas as partes, ou a culpa é dos pais que não a aconselham? Não, esse problema vai mais além, e a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco, os das jovens mães que, são as que sofrem com o peso do preconceito, que são apedrejadas com palavras, onde a sociedade só culpa.
Mães ou monstros? Ninguém pode julga-las, são adolescentes que perdem sua juventude, são vítimas pela falta de políticas públicas voltada a esse grupo de pessoas que expulsam de seu ventre uma vida em formação.
Os pais na maioria das vezes, têm a maior parcela de culpa, pois tem a obrigação de cuidar dos filhos, é deles a responsabilidade e mesmo assim deixam a desejar, não sabem com quem os filhos andam, e não se importam com que pessoas eles saem e quando chegam. As mães precoces não tendo esse apoio na família saem com pessoas erradas ou se envolvem em relações que geram a gravidez indesejada e depois praticam o ato do aborto. Existe também outra situação, a maioria entra na vida sexual cada vez mais cedo, e sem nenhum tipo de preparação, acabam fazendo o aborto sem preocupação com a sua saúde.

Grupo 1

Nenhum comentário:

Postar um comentário